sábado, 3 de dezembro de 2011

Onde, amor!

Sim, amor, é você que busco entre os rostos estranhos
com quem cruzo as ruas e esquinas.
Seu vulto é uma miragem furtiva que aparece, a fim de descontrolar-me.
Cada sorriso, cada cruzar de pernas, cada olhar
associo a você, amor.
Nada me faz encontrá-lo, senão esse sentimento que volta-se
e me faz lembrar e conviver com as ideias que tento dessipar.
Amor, onde encontrar você?
Como diz o poeta, às vezes, "chego a me virar pelo avesso só para ver
se te encontro".
Se as noites não se personificassem e me cobrassem o múrmurio da sua voz,
Se o frio não se personificasse e não me cobrasse o calor dos seus braços,
Se essas lembranças traiçoeiras não viessem ao meu encontro...
Ah! há muito eu teria redescoberto novas paragens.
Onde, amor?
Ah, onde amor?
Onde,  eu encontro cura para minha alma saudosa de você!

Suerbene Paulino

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