sábado, 24 de julho de 2010

A paixão da paixão

A paixão da paixão

Não sei o que fazer. Sou casado, tenho dois filhos pequenos, um de 1 ano e outro de 5. Me apaixonei completamente por outra mulher, que mora em uma cidade distante. Às vezes, penso em me separar para viver a paixão, mas tenho muito medo das consequências para os meus filhos.

Li alguns textos a respeito, e todos falam em traumas, sentimento de culpa que as crianças têm com a separação dos pais. Você poderia falar sobre isso? Como é possível se separar sem prejudicar demais as crianças? Obrigado.

Você me envia um e-mail de sete linhas para resolver uma questão da mais alta importância: os efeitos de uma eventual separação na vida dos seus filhos. Não diz nada sobre o seu casamento, sobre a mãe das crianças e sobre elas. Como se qualquer separação tivesse o mesmo significado, quando cada uma é uma e depende fundamentalmente das pessoas envolvidas.

Seu e-mail é o de quem não refletiu sobre o assunto que quer esclarecer, e eu me pergunto se você se casou e teve filhos da mesma maneira que me escreveu, ou seja, sem refletir. Pode ser que tenha sido assim, e, se foi, a melhor coisa que você pode fazer é se debruçar sobre sua história e descobrir a razão de sua conduta.

Ter filhos implica a maior responsabilidade, e ninguém pode pôr uma criança no mundo furtando-se ao papel de pai ou de mãe. Você, por um lado, sabe disso e, por outro, ignora. Do contrário, não teria me perguntado como se separar sem prejudicar demais as crianças. A palavra “demais” revela a irresponsabilidade, pois é como se não fosse grave prejudicar um pouco.

Antes de tomar qualquer atitude, você precisa saber por que se casou, por que teve filhos e por que quer largar tudo para viver uma paixão em outra cidade. A que imperativos inconscientes você esteve e está sujeito? É possível que o objeto de sua paixão seja a própria paixão. Isso significa que você está exposto ao sofrimento.

Não sei que caminho você deve tomar, mas sei que você precisa esclarecer as questões acima a fim de não ser contrário a si mesmo e aos seus filhos. A fim de não sofrer mais. Quando a gente não sabe para que lado ir, o melhor é ficar parado até saber.
Por Betty Milan

Tags: filhos, paixão, separação

sexta-feira, 23 de julho de 2010

45 lições para a vida

Regina Brett, 90 anos de idade, em The Plain Dealer, Cleveland , Ohio.
“Para celebrar o meu envelhecimento, certo dia escrevi as 45 lições que a vida me ensinou":

1. A vida não é justa, mas ainda é boa.
2. Quando estiver em dúvida, dê somente o próximo passo bem pequeno .
3. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.
4. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Seus amigos e
familiares cuidarão. Permaneça em contato.
5. Pague mensalmente seus cartões de crédito.
6. Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.
7. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.
8. É bom ficar bravo com Deus. Ele pode suportar isso.
9. Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário.
10. Quanto a chocolate, é inútil resistir.
11. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente.
12. É bom deixar suas crianças verem que você chora.
13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que é a
jornada deles.
14. Se um relacionamento tiver que ser um segredo, você não deveria entrar
nele.
15. Tudo pode mudar num piscar de olhos. Mas não se preocupe; Deus nunca
pisca.
16. Respire fundo. Isso acalma a mente.
17. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre.
18. Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte.
19. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz. Mas a segunda vez é por
sua conta e ninguém mais.
20. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como
resposta.
21. Acenda as velas, use os lençóis bonitos,Não guarde o melhor
vinho,ou a melhor lingerie para uma ocasião especial. Hoje é especial.
22. Prepare-se mais do que o necessário, depois siga com o fluxo.
23. Seja excêntrica e verdadeiro agora. Não espere pela velhice para
vestir sua alma de felicidade.
24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.
25. Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você..
26. Enquadre todos os assim chamados “desastres” com estas palavras ‘Em
cinco anos, isto importará?’
27. Sempre escolha a vida.
28. Perdoe tudo de todo mundo.
29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.
30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo.
31. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.
32. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso.
33. Acredite em milagres.
34. Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa que
você fez ou não fez.
35. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora.
36. Envelhecer ganha da alternativa — morrer jovem.
37. Suas crianças têm apenas uma infância.
38. Tudo que verdadeiramente importa no final é que você amou.
39. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos os
lugares.
40. Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos todos
os outros como eles são, nós pegaríamos nossos mesmos problemas de volta.
41. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.
42. O melhor ainda está por vir.
43. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça.
44. Produza!
45. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente...

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Os Sonhos de Deus - Ludmila Ferber




Os sonhos de Deus são, de qualquer forma, o melhor para nós. Como seres humanos, projetamos nossas vidas em cima de sonhos que, muitas vezes, envolvem pessoas. Estas, por serem pequenas demais, na maioria das vezes, nos frustram e desanimam. Grande erro o nosso quando envolvemos seres humanos como âncoras ou base de nossos anseios e projeções, porque somos todos falhos e não podemos sustentar nem mesmos nossos míseros desejos, quanto mais o do outro. É nessa perspectiva que devemos organizar e medir os projetos que vão favorecer nossas realizações; entendendo que o outro não é o principal responsável pelo o dar certo de nossos sonhos, mas que nós somos os responsáveis e as mãos de Deus para realizar o que necessitamos e ansiamos. Não nos esqueçamos, entretanto, de que, no centro de tudo isso, está a soberana vontade de Deus.
Se seus sonhos não deram certo, saiba que há uma mão invisível trabalhando para fazer o melhor para você. Descanse, pois os projetos que Deus tem contigo nunca serão frustrados! Os seus sonhos podem morrer, mas os de Deus, em relação à você, não!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Rasgando as folhas amarrotadas

Hoje peguei o livro da minha vida para folheá-lo. Cheiro de mofo reicindiu de entre suas folhas. Aquela cena não me era incomum. Há quanto tempo percebo esse aspecto feio e mofado! Lamentavelmente, tenho tentado re-escrever uma única história e tenho deixando de lado o que de fato pode ser benéfico para mim. Essa insistência quase insana de querer que aquela história, especialmente aquela história, dê certo, é que está me deixando assim, desbotada, sem cor, sem luz, sem vida...
Olho todos os dias da vidraça da janela que ostenta meus dias aqui na Terra e percebo as mesmas estradas trilhadas. São os mesmos anseios, as mesmas desculpas, as mesmas dificuldades. Lamento por aquela história que não aconteceu, porém vejo-me a andar pelos mesmos caminhos, acompanhada das mesmas pessoas, dos mesmos sonhos - estes até se disfarçam, mas são os mesmos.
Redemoinhos que vieram me atormentar, tirarem tudo do lugar, para nada serviram, porque me vejo exatamente onde estive há 25 anos, cometendo as mesmas insanidades e tendo as mesmas esperanças. É essa história que não me permito deixar de vivê-la. Não aceito o não do destino e insisto em reescrevê-la.
Quem sabe um dia vai dar certo? Apresentam-me novas receitas, quase infalíveis no dizer do sugestivo amigo. Eu sorrio, não me vejo nessas novas veredas. É como se alguém quisesse que eu usasse a roupa de outra pessoa. Às vezes, pessoas diferentes de mim. Peso, estatura, condições físicas, tudo diferente. Como pode dar certo, se sou tão diferente? Como inovar com o que não me atrai?
Mas por que não atrai? Deveria atrair...
É porque aquela história precisa acontecer comigo. Não sei se isso pode ser chamado de persistência, fé... talvez alguns digam: é teimosia.
Não sei, só sei que ainda estou aqui, olhando esse livro com páginas amareladas e surrupiadas pela vida. Quase rasguei as páginas amarrotadas. Mas, não! retirá-las é mutilar-me, penso. Elas estão em mim e eu nelas.

domingo, 11 de julho de 2010

Indiferença também é violência !

Todos os dias somos bombardeados com informações negativas. Violência, mais violência e violência. Filhos que matam pais, pais que matam filhos, irmãos que estupram irmãs, marido ou esposa que matam seus conjugês, companheiros... Afinal, com quem estamos seguros? Uma vida conturbada, desrespeitada gera isso que vemos. Não existem tolerância nem respeito, apenas violência! violenta-se ainda com mentiras, com palavras torpes, pesadas, com discursos vazios, com atitudes de indeferença e desdém. Estamos semeando horrores e não colheremos nada significativo, se não o medo, a dor e a solidão, esta arraigada em nossos semblantes desiludidos.
Temos medos, muitos medos. Somos seres inseguros e incoerentes. Incoerentes porque não nos desprendemos do que gera a violência e buscamos segurança. Semeamos e não aceitamos colher.
Sabe-se que para toda ação há uma reação. De onde vem esse horror que atropela e apavora a todos? Creio que vem, primeiramente, da desestruturação da própria família - o berço de todos nós, seguido do cruzar de braços da própria sociedade.
Chegamos a uma situação quase irreversível. Sinto-me pessimista, porque, a cada dia que vivo, conheço pessoas egoístas, preocupadas por demais com as suas vidas e cheias de justiça própria. São poucos os sensíveis. Perdemos o altruísmo, e a indiferença tornou-se nossa mais fiel companheira. Ela apareceu como solução para nos protegermos de nossa própria consciência. Para mudança em tudo isso, precisamos evocar nossos valores e fazer do versículo a seguir o nosso lema:
"Enquanto temos tempo, façamos bem a todos".




Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende.(Leonardo da Vinci).

quarta-feira, 7 de julho de 2010

35 razões para não pecar

1.Porque um pequeno pecado leva a mais pecados.

2. Porque o meu pecado evoca a disciplina de Deus.

3. Porque o tempo gasto no pecado é desperdiçado para sempre.

4. Porque o meu pecado nunca agrada a Deus; pelo contrário, sempre O entristece.

5. Porque o meu pecado coloca um fardo imenso sobre os meus líderes espirituais.

6. Porque, no devido tempo, o meu pecado produz tristeza em meu coração.

7. Porque estou fazendo o que não devo fazer.

8. Porque o meu pecado sempre me torna menor do que eu poderia ser

9. Porque os outros, incluindo a minha família, sofrem conseqüências por causa do meu pecado.

10. Porque o meu pecado entristece os santos.

11. Porque o meu pecado causa regozijo nos inimigos de Deus.

12. Porque o meu pecado me engana, fazendo-me acreditar que ganhei, quando, na realidade, eu perdi.

13. Porque o pecado pode impedir que eu me qualifique para a liderança espiritual.

14. Porque os supostos benefícios de meu pecado nunca superam as conseqüências da desobediência.

15. Porque o arrepender-me do meu pecado é um processo doloroso, mas eu tenho de arrepender-me.

16. Porque o pecado é um prazer momentâneo em troca de uma perda eterna.

17. Porque o meu pecado pode influenciar outros a pecar.

18. Porque o meu pecado pode impedir que outros conheçam a Cristo.

19. Porque o pecado menospreza a cruz, sobre a qual Cristo morreu com o objetivo específico de remover o meu pecado.

20. Porque é impossível pecar e seguir o Espírito Santo, ao mesmo tempo.

21. Porque Deus escolheu não ouvir as orações daqueles que cedem ao pecado.

22. Porque o pecado rouba a minha reputação e destrói o meu testemunho.

23. Porque outros, mais sinceros do que eu, são prejudicados por causa do meu pecado.

24. Porque todos os habitantes do céu e do inferno testemunharão sobre a tolice deste pecado.

25. Porque a culpa e o pecado podem afligir minha mente e causar danos ao meu corpo.

26. Porque o pecado misturado com a adoração torna insípidas as coisas de Deus.

27. Porque o sofrer por causa do pecado não tem alegria nem recompensa, ao passo que sofrer por causa da justiça tem ambas as coisas.

28. Porque o meu pecado constitui adultério com o mundo.

29. Porque, embora perdoado, eu contemplarei novamente o pecado no Tribunal do Juízo, onde a perda e o ganho das recompensas eternas serão aplicados.

30. Porque eu nunca sei por antecipação quão severa poderá ser a disciplina para o meu pecado.

31. Porque o meu pecado pode indicar que ainda estou na condição de uma pessoa perdida.

32. Porque pecar significa não amar a Cristo.

33. Porque minha indisposição em rejeitar este pecado lhe dá autoridade sobre mim, mais do que estou disposto a acreditar.

34. Porque o pecado glorifica a Deus somente quando Ele o julga e o transforma em uma coisa útil; nunca porque o pecado é digno em si mesmo.

35. Porque eu prometi a Deus que Ele seria o Senhor de minha vida.

Renuncie seus direitos
Rejeite o pecado
Renove sua mente
Confie em Deus

(Autoria descohecida)

domingo, 4 de julho de 2010

Eu te ofereço mais que nuvens

Ninguém nunca falou do teu sorriso, porque percebê-lo é algo que somente o meu coração consegue ver, pois é essência, e "o essencial é invisível aos olhos."
Ninguém nunca navegou no som de teu riso, porque essa música é única aos meus ouvidos. Amar-te tanto assim é contento, é desastre, é desenvoltura, é loucura...
de bom e de ruim tem tudo um pouco. Conter o amor com essa intensidade é privilégio, mas sofrer assim é condenação.
Tudo que você faz, para muitos seria bobagem, para mim é campanha em prol desse sentimento que somente cresce. Às vezes, percebo que nem você acredita que poderia ser amado assim, tudo que te deram nesses anos em que vives a passear de braços em braços foram paixões que acabaram, que vêm retirando de você a tua soberania de homem, de ser humano. Elas Duraram apenas momentos, intensificaram-se, entretanto passaram. O que te ofereço é muito mais que isso, eu te ofereço calor humano, compreensão, companheirismo, não um cisma, mas cumplicidade. Eu te ofereço mais que nuvens e promessas de chuvas, eu te ofereço meu coração sincero e franco.

Em homenagem àqueles que sabem amar verdadeiramente

Sem amor

Não deixei de acreditar no amor, deixei, sim, de acreditar que o ser humano, cada vez mais individualista e interesseiro, seja capaz de ter amor dentro de si. Cada dia que vivo mais me convenço de que não é possível. O que vejo são pessoas ávidas por atenção, carinho, mas indisponíveis para se doarem. O amor tornou-se a rota dos aventureiros, daqueles que buscam meios de se promoverem, inclinando o outro a sofrer e se sentir rejeitado ou usado.

Talvez em algum lugar, entre os mais seletos, eu encontre seres humanos capazes de amar sem ferir tanto.
Por que a maioria das histórias de amor acaba? São poucos os que conseguem chegar à reta final. Esses são bem aventurados, bem intencionados, agraciados.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Reflexões sobre o amor e o tempo

Ansiedade com uma mistura de mal estar, precedida por rupturas que há tempo deveriam ter ocorrido e por mera covardia de não aceitar o fim de cada ciclo, estenderam-se. Ficar remontando, re-elaborando atitudes, sentimentos que o tempo por si só cuidou de ruir. Por que buscar algo que está na superfície? Até que ponto a necessidade física do outro deve ser levada a sério?
Não deveríamos subestimar a nossa capacidade de amar. Deveríamos voltar aos primórdios e verificar onde originaram-se essas rachaduras e cuidar de sará-las. Não devemos nem podemos mendigar amor! Por que o verdadeiro é espontâneo. A partir do momento que pedimos algo a alguém e que até que seja transformado em um mísero afeto, o outro não está para mim como preciso de forma espontânea. Precisamos, sim, curarmo-nos de relações mal estabelecidas, calcadas numa carência excessiva e compreender que o amor que precisamos tem que nascer em nós. Pois o outro será extensão de nossa vontade, nunca nossa vontade. Conceder amor desmedido a alguém é está diante de incertezas, assim é amar. Perder a razão, tirar de si o que não se tem, buscar o que deveras encontra-se em nós.O amor não tem que ser irracional, por mais que seja impulsivo! Talvez o amor sólido estrutura-se com acordos, permissividades, doações, e não como algo doentio e arrogante por parte do ser que é amado.
Pobres mortais, julgam ter poderes e não entendem que por um sopro tudo se esvai. O que faremos com tão pouco tempo de existência e tantas ambições? É preciso reinventar o tempo, porque perdemos o mesmo a cada instante, a cada segundo. E que sentido teria essa vida se não amarmos? O que faremos se o nosso sentido de existir é para o outro, pelo o outro? Por que amar mesmo sabendo que em pouco tempo tudo se esvai, tudo se perde? Mas se faz necessário acreditar que o amor é capaz de transcender o tempo e espaço. E assim, com base no amor incondicional, perene, chegaríamos e permaneceríamos na eternidade. Esfera essa que as vaidades do amor mortal já não têm platéias!

Clara Cavalcante